Sem titulo

Ando numa estrada sem luz, em q a noite me esconde o caminho e a lua é tapada pelas nuvens dos meus pensamentos vivo numas trevas em q a minha alma grita mas so o silencio prevalece.
Procuro a luz da clareza, do anjo q desca e q me levante, q me tire as nuvens e mostre o meu caminho, mas vejo-me sozinho, num espaço em que so eu posso fazer algo por mim , por nos, por tudo o q o tempo significa...

os ventos mudaram, tudo mudou e o dia mal esperado chegou...

Ja voaram?

Ja voaram por cima do vosso deserto, a espera de ver algo que viva? Eu já…
Procurei sem parar e não em cada momento perdia a esperaça de voltar a sentir…

fechava-me e não deixava ninguém perceber o que se passava comigo.. desliguei do mundo em que tinha nascido, estando dentro de mim a lutar com sentimentos, ate que em certa altura deixei de sentir. Não me deixava voltar a sofrer, não queria sentir…
eu podia sofrer, mas no nascer do sol seguinte encontrava-me como se nada tivesse acontecido, simplesmente normal…

Passei vários meses assim, sem nunca abrir com ninguém. E assim criei uma defesa, um esconderijo, uma forma de ninguém se preocupar cmg…

Hoje em dia é diferente, já me liberto mais mas continua difícil… a minha mente ainda procura se desligar do mundo, mas não aguento mais!

No meu deserto agora tenho vida, vida a crescer a cada momento. Mas a zonas que sempre permaneceram sem vida, sem vista para os que não conseguem ver…

vivemos de escolhas que temos de fazer dia a dia...
pensamentos sobre o futuro que pensamos hoje, as vezes baseados num passado...

A Thousand Years

A thousand years, a thousand more,
A thousand times a million doors to eternity
I may have lived a thousand lives, a thousand times
An endless turning stairway climbs
To a tower of souls
If it takes another thousand years, a thousand wars,
The towers rise to numberless floors in space
I could shed another million tears, a million breaths,
A million names but only one truth to face

A million roads, a million fears
A million suns, ten million years of uncertainty
I could speak a million lies, a million songs,
A million rights, a million wrongs in this balance of time
But if there was a single truth, a single light
A single thought, a singular touch of grace
Then following this single point , this single flame,
The single haunted memory of your face

I still love you
I still want you
A thousand times the mysteries unfold themselves
Like galaxies in my head
On and on the mysteries unwind themselves
Eternities still unsaid
'Til you love me
(...)

By Sting and Mariza

No time can separate us *

O tempo que passou...

Sinto o tempo passar por entre as maos e mesmo assim carrego dentro de mim os sinais de um tempo passado...

Recordo os tempos em que as nossas maos falavam, mesmo no silencio das vozes e de olhares perdidos. Sentia-te como nao pensava ser possivel, e sabia o que a tua mente pensava mesmo sem os teus labios o dizerem. Estamos ligados por algo que não consigo descrever. E apesar de estares, agora, separada de mim por fronteiras criadas pelo homem, sei que não existem fronteiras entre nos.

São tempos que ficaram, e que em mim repousam.

First moment...

Sentado a frente do ecra procuro palavras para escrever, mas nestes breves momentos de escrita nada é criado na minha mente.
Olho pelos vidros e vejo o ceu azul, e ao longe dourado com o sol procurando o seu descanso...
Abro a janela e sinto um ar fresco, inspiro um pouco de vida e assim fico por uns momentos. O riso de uma criança acorda-me e vejo que apesar do que cada um de nos sofre por dentro, de como o mundo se gere hoje em dia, existe sempre, em qualquer lugar uma criança a sorrir, a mostrar que a vida é mais que as nossas preocupações.

Há momentos nas nossas vidas que ficam, re-vividos por breves instantes, outros simplesmente emergem no fundo do oceano que é a mente humana.

Quero viver momentos sem fim, sem me arrepender do que foi feito e do que será.
Esta é a nossa vida, esta é a nossa hipotese.